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Viúvas na Índia

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 19.05.18

Após ficarem viúvas, as mulheres indianas rapam o cabelo, perdem as suas roupas e passam a vestir uma única roupa, um sari branco, que mostra a impureza e que as diferencia das outras mulheres. Não podem ter contacto com outras mulheres e não conseguem arranjar trabalho devido á sua condição e por isso são colocadas em casas de viúvas onde vivem o resto dos seus dias. Dormem no chão, repetem canções e orações seis horas por dia, e não podem comer certos alimentos.

Por causa de todas privações que passam, as viúvas têm um índice de mortalidade 85% maior que as mulheres casadas. Apesar das péssimas condições dessas Casas de Viúvas, muitas preferem viver nelas do que ficar com a família do ex-marido.

Segundo os censos feitos em 1991, 8% das mulheres da India são viúvas, isto é cerca de 34 milhões.

Atualmente é difícil saber o número exato de viúvas que existem visto que se sabe pouco sobre a vida dessas mulheres. Apenas se sabe que esta situação continua a acontecer em muitos lugares da India.

Esta situação é retratada no filme Água realizado pela cineasta Deepa Mehta.

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Conceição Dias 

Micaela Rodrigues

Mónica Silva

publicado às 12:21


Os Reality Shows aos olhos da sociedade

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 09.03.18

Um reality show trata-se de um género de programa televisivo baseado na vida real, podemos classificar um reality show sempre que os acontecimentos sucedidos sejam baseados na realidade e os intervenientes sejam pessoas reais e não personagens de ficção.

Aos olhos da sociedade, este tipo de programa é inadequado e censurado, pois os espectadores avaliam os participantes por aquilo que observam num curto espaço de tempo e julgam os seus actos, esquecendo-se que aquilo que veem é uma personagem recriada para cada tipo de comportamento que vivenciam.

Porém, muitos dos jovens que seguem estes indivíduos, veem neles exemplos a seguir e muitos deles representam um ídolo para quem os observa, podendo em imensas circunstâncias identificar-se com eles; contudo, não deixam de recriminar os seus comportamentos ou uma má atitude que transparecem para os espectadores, pois esquecem-se que estes indivíduos estão 24 horas fechados, estando privados da sua vida quotidiana e rotinas diárias, levando este facto em inúmeros casos a desavenças devido ao choque de personalidades e a uma brincadeira menos boa que poderão ter uns com outros. 

Na sociedade em geral, as pessoas não veem com bons olhos este tipo de programas, pois recriminam quem participa neles e não aceitam que alguns procurem apenas fama , julgando-os muitas vezes por aquilo que leem nos meios de comunicação, resumindo, este tipo de programa não é aceite pela sociedade de hoje, sendo condenado logo á primeira impressão.

 

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No meu ponto de vista, este tipo de programa é alvo de críticas porque não se enquadra na nossa sociedade, pois os indivíduos são avaliados por aquilo que nos transmitem, levando uma má atitude a uma recusa destes por parte da sociedade de hoje. 

 

 

 

Mónica Silva

publicado às 20:43


Reprodução Social

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 04.03.18

As sociedades, para subsistirem têm de produzir, de forma continuada, bens materiais e pessoas necessárias para acionar essa produção. Esta constante renovação do processo de produção designa-se reprodução.

A reprodução social permite que as características das estruturas sociais se mantenham durante longos períodos de tempo.

A reprodução biológica dos seres humanos está a cargo das famílias. São elas que produzem e reproduzem os seres humanos tendo como objetivo a manutenção das condições sociais de produção e da ordem social.

As instituições desempenham um papel importante no processo de reprodução social, pois são elas que ensinam valores, normas e saberes práticos. Assim, o processo de reprodução social deve-se em grande parte á estabilidade das práticas sociais.

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 Micaela Rodrigues

publicado às 17:01


Instituições Sociais

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 22.02.18

Alguns aspetos da vida social, como a vida escolar ou familiar, apresentam uma estabilidade relativa ao longo do tempo, falando assim em institucionalização. Com tudo isto a atividade humana, mesmo que não seja ainda social, está submetida à habitação e, por suavez, a ser institucionalizada.

As formas de organização da vida social, relativamente estáveis, são aceites socialmente, costumam designar-se por instituições.

São exemplos de instituições:

  • a família;
  • a escola;
  • o casamento;
  • os meios de comunicação social;
  • etc...

Desde a época de Durkeim até aos nossos dias, neste momento presente, a definição de instituição tem variado.

Instituição

Podemos definir como:

  • conjunto de práticas e relações socias relativamente estabilizados que englobam sistemas normativos e simbólicos próprios e que funcionam de forma autónoma. Promove-se o conformismo relativamente às regras instituídas, as instituições podem ativar um conjunto de mecanismos- punições e recompensas.

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As instituições sociais apresentam um conjunto de características próprias:

  • uma finalidade: satisfação das necessidades sociais;
  • uma certa duração de tempo, na medida em que os modelos de comportamento que lhe estão associados perduram no tempo;
  • uma estrutura e organização próprias.

Temos como exemplo, uma empresa que possui uma função, produção de bens ou de serviços, uma estrutura(diretores, gestores, funcionários, etc) e uma organização próprias.

No entanto, a durabilidade destas instituições não significa que estas não tenham uma «história» ou que tenham um caráter universal. Com isto diz-se que as instituições variam no tempo e no espaço.

 

«Instituições são conjuntos de valores, crenças, normas, posições e papéis referentes a campos específicos de atividade e de necessidades humanas. As normas e os valores compreendidos por cada instituição orientam e regulamentam a satisfação das necessidades humanas, ou seja, as instituições estabelecem o modo socialmente aceite de satisfazer determinadas necissidades e realizar certas atividades.»

Vila Nova, S., Introdução à Sociologia, S. Paulo, Ed. Atlas, 2000 (adaptado)

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Conceição Dias

publicado às 17:00


Mecanismos de controlo social

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 15.02.18

Os Mecanismos de controlo social dizem respeito a um conjunto de meios que a sociedade usufrui para evitar todos os comportamentos considerados desviantes. 

Destes mecanismos fazem parte o processo de socialização onde se dá a aprendizagem e interiorização das normas e dos padrões de comportamentos socialmente desejáveis; e as sanções que visam assegurar a conformidade dos comportamentos às normas, podendo tratar-se de recompensas ou punições consoante os comportamentos sociais dos indivíduos.

Considera-se assim o processo de socialização um mecanismo de controlo social, pois permite que os indivíduos aceitem os padrões de comportamento socialmente aceites. Por outro lado temos as sanções que se dividem em sanções negativas onde os indivíduos se afastam dos comportamentos por eles esperados e as sanções positivas onde os indivíduos apresentam comportamentos em conformidade com as normas estabelecidas. 

Para concluir, as sanções poderão ser ainda formais como por exemplo, um sistema de punição dos tribunais onde existem regras que os cidadãos têm de seguir, ou informais com por exemplo, uma bricadeira de colegas de escola. 

Posto isto, os mecanismos de controlo social servem para obtermos uma sociedade sem qualquer tipo de comportamento que seja considerado desviante, havendo em múltiplos casos uma sanção para esses indivíduos que tendem a desobedecer a normas e regras estabelecidas pela nossa sociedade. 

 

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 Mónica Silva 

publicado às 13:55


Papel e estatuto social

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 07.02.18

Ao longo da vida, os indivíduos pertencem a diferentes grupos, desempenhando neles funções diferentes. Cada vez que o indivíduo desempenha uma função é esperado por parte da sociedade que ele tenha um determinado comportamento. A este processo dá-se o nome de papel social.

Os papéis sociais surgem através de processos de socialização, que permitem aos indivíduos aprenderem os modos de comportamento esperados, associados a uma determinada função.

Existe uma multiplicidade de papéis sociais num só indivíduo, visto que pode desempenhar ao mesmo tempo o papel de mãe, filha, irmã, etc.

Cada indivíduo ocupa um determinado estatuto social, isto é, ocupa uma determinada posição num grupo social no qual está sujeito a direitos, deveres e normas.

O estatuto social divide-se em duas categorias:

Estatuto atribuído – posição imposta ao indivíduo independentemente da sua vontade, isto é, não é preciso fazer nada para o indivíduo alcançar determinada coisa, já nasce com ele, como por exemplo o género, a etnia, a ascendência, o sexo, etc…

Estatuto adquirido – posição adquirida pelo indivíduo por opção própria, isto é, o indivíduo esforça-se para ter aquilo que quer, por exemplo a escolaridade, a profissão, o modo de vida, etc .. 

 

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 Micaela Rodrigues

 

publicado às 17:39


Praxes académicas

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 25.01.18

 

Uma praxe académica é considerada  um conjunto de normas, convenções e rituais que permitem haver interação social entre comunidades universitárias, baseando-se numa relação hierárquica onde os alunos mais antigos exercem poder sobre os alunos mais recentes, e cujo fim se traduz na integração dos caloiros.

Muitos jovens mostram grande entusiasmo quanto às praxes, recusando qualquer tipo de desafio apenas com o receio de não serem aceites pelos colegas, colocando muitas vezes a própia vida em risco, pois submetem-se a qualquer coisa apenas para não ficaram mal vistos.

 

Hoje em dia, as praxes académicas servem apenas de humilhação e não de integração social, pois os abusos são uma constante levando qualquer praxe ao extremo, acabando muitas das vezes por mortes inesperadas.

Atualmente, os jovens mostram indiferença às praxes, pois as praxes tornaram-se algo violento e humilhante para a maioria dos intervenientes, não havendo a possibilidade de usufruirem delas como uma maneira de se integrarem num grupo mas sim como uma forma de serem alvo de gozo e humilhação.

 

 

 

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No meu ponto de vista, as praxes académicas são inapropriadas nos dias de hoje, pois servem de humilhação aos caloiros e não são vistas como uma forma de integração social.

 

Mónica Silva 

 

publicado às 15:34


Interação Social

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 13.01.18

No nosso quotidiano estamos constantemente em interação com outros indivíduos, seja em casa, na escola ou no trabalho. Relacionamo-nos uns com os outros através da comunicação verbal ou não verbal, como expressões faciais, gestos ou movimentos corporais, a esse processo dá-se o nome de interação social.

 

Existem vários tipos de interação social:

De um para um – quando existe interação apenas entre duas pessoas - por exemplo um jantar de amigos;

De um para muitos – quando uma pessoa age face a muitos outros - por exemplo um patrão a dar ordens aos empregados;

De muitos para um – quando um grupo de pessoas pressiona um dos seus membros – por exemplo numa empresa;

De muitos para muitos – quando existe interação por parte de um grupo para outro grupo – por exemplo manifestações e protestos. 

 

Podemos interagir de diferentes maneiras com outras pessoas:

- Interação face a face;

- Interação mediada;

- Interação formal ou informal.

 

A interação social ocorre sempre num determinado tempo e espaço. 

 

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Micaela Rodrigues 

 

publicado às 14:25


Anthony Giddens

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 23.11.17

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Anthony Giddens nasceu em Edmonton, em Londres, Inglaterra, no dia 18 de janeiro de 1938.

Em 1959 graduou-se na Universidade de Hull, na Inglaterra.

Em 1961 começou a lecionar Psicologia Social na Universidade de Leicester. Nessa época, começou a desenvolver as suas próprias teorias e foi considerado um dos impulsionadores da sociologia britânica.

Em 1969, trabalhou na Universidade de Cambridge, ajudando a criar o Comité de Ciências Polí­ticas e Sociais, associado à  Faculdade de Economia. Mais tarde, obteve o mestrado na London School of Economics and Poli­tical Science.

Em 1974 concluiu o doutoramente na Universidade de Cambridge.

Em 1985, Giddens foi o coo-fundador da Polity Press, uma editora de livros ciêtí­ficos.

Em 1987 foi promovido a professor titular da Universidade de Cambridge.

Entre os anos de 1997 e 2003, Anthony Giddens dirigiu a London School of Economics and Political Science e foi membro do Conselho Acadèmico do Institute of Public Policy Research.

Foi também acessor do primeiro ministro britânico Tony Blair.

Giddens é considerado um dos maiores colaboradores modernos no campo da Sociologia. É reconhecido pela sua Teoria da Estruturação, pela sua visão holí­stica das sociedades modernas, como também pela sua intenção de renovar a social democracia através da Terceira Via. Realizou palestras sobre Sociologia e Teoria Social como professor visitante de importantes Universidades do mundo, entre elas, a de Harvard, Stanford, Sorbonne e Roma.

Autor de mais de trinta livros que contribuem para os mais diversos compos das Ciências Sociais, e que caracterizam três fases de sua vida académica:

  • na primeira fase, ele redefine a nova visão sociológica apontando uma abordagem teórica e metodológica baseada em uma interpretação crí­tica dos clássicos da sociologia, entre eles, Marx, Weber e Durkheim. São desta fase: "O Capitalismo e a Moderna Teoria Social"(1971) e "As Novas Regras do Método Sociológico"(1976).
  • na segunda fase, Giddens desenvolveu a "Teoria da Especulação" que definiu como a forma da dependência mútua entre o "agente humano"(capacidade de realizar coisas) e a estrutura social, que está intimamente implicada na produção da ação. Os trabalhos deste período são: "Problemas Centrais da Teoria Social"(1979) e "Contribuição da Sociedade"(1984), obra que o tornou mundialmente conhecido.
  • naterceira fase, compreende os trabalhos mais recentes, em que se destaca a modernidade, a globalização e a polí­tica, principalmente o impacto da modernidade sobre o social e a vida pessoal dos indiví­duos. Define os postulados da Terceira Via entre o Capitalismo Liberal e o Socialismo, com o objetivo de estabelecer os melhores aspectos dos dois sistemas. Entre as obras destacam-se: "Consequências da Modernidade"(1990), "Modernidade e Identidade"(1991), "A Terceira Via: A Revolução da Social Democracia"(1998).

Em 2002, Anthony Giddens recebe o Prémio Prí­ncipe das Astúrias de Ciências Sociais. Nesse mesmo ano, publica "Mundo em Descontrole", onde fez uma análise das mudanças pelas quais passam as culturas tradicionais, do choque entre a busca de integração e o fundamentalismo, as intolerâncias religiosas e as identidades étnicas e nacionais e as incertezas criadas pelo processo de unificação global.

Em 2004 recebe o tí­tulo de Baron Guiddens de Southgate em the London Borough of Enfield and sites in the House of Lords for Labour.

 

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Decidi escrever sobre Giddens, pois é um dos maiores colaboradores da Sociologia Moderna.

 

Conceição Dias Nº5

 

 

 

 

publicado às 09:30


Max Weber

por Alunas 12ºLH Escolas de Óbidos, em 16.11.17

Max Weber nasceu no dia 21 de Abril de 1864, em Efurt, Alemanha e faleceu no dia 14 de Junho de 1920, em Munique, Alemanha.

Weber é um dos principais pensadores que colaboraram para a construção da Sociologia; baseou-se numa abordagem compreensiva centrada na ação social dos indivíduos, ou seja, a sua sociologia serviu de auxílio para conseguirmos entender o mundo social com base nas ações de cada indivíduo inseridos num determinado contexto.

Partindo deste princípio, Weber elaborou o conceito de "ação social": uma ação que parte da intenção do autor em relação à resposta que deseja do seu interlocutor. Com esta definição, tornou-se prioridade da análise sociológica a compreensão do sentido subjetivo tal como ele é conferido por cada um dos atores sociais.

Estipulou 4 tipos de ideais de ações sociais: ação racional com relação a fins; ação racional com relação a valores; ação afetiva e ação tradicional, tendo como base na criação destes ideais, as ações de cada indivíduo na sua sociedade.

Para maior compreensão da sociedade, Weber baseou-se no pensamento racional/racionalidade e a partir deste princípio distinguiu 4 formas de racionalidade: racionalidade formal; racionalidade substantiva; racionalidade meio finalística e por fim racionalidade quanto aos valores.

Atualmente, a sociologia de Max Weber serve de ferramenta essencial para desvendar todos os mistérios das relações humanas, visto que influenciou grandes teóricos que tomaram Weber como um exemplo nas ações de cada indíviduo.

 

 

 

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A sociologia de Max Weber é bastante relevante nos nossos dias, pois baseia-se nas ações individuias de cada indivíduo , e isso torna-se determinante na sociedade em que estamos inseridos; por isso achei bastante pertinente escrever algo sobre Max Weber.

 

 

Mónica Silva nº15 

publicado às 19:57


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