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Alguns aspetos da vida social, como a vida escolar ou familiar, apresentam uma estabilidade relativa ao longo do tempo, falando assim em institucionalização. Com tudo isto a atividade humana, mesmo que não seja ainda social, está submetida à habitação e, por suavez, a ser institucionalizada.
As formas de organização da vida social, relativamente estáveis, são aceites socialmente, costumam designar-se por instituições.
São exemplos de instituições:
Desde a época de Durkeim até aos nossos dias, neste momento presente, a definição de instituição tem variado.
Instituição
Podemos definir como:
As instituições sociais apresentam um conjunto de características próprias:
Temos como exemplo, uma empresa que possui uma função, produção de bens ou de serviços, uma estrutura(diretores, gestores, funcionários, etc) e uma organização próprias.
No entanto, a durabilidade destas instituições não significa que estas não tenham uma «história» ou que tenham um caráter universal. Com isto diz-se que as instituições variam no tempo e no espaço.
«Instituições são conjuntos de valores, crenças, normas, posições e papéis referentes a campos específicos de atividade e de necessidades humanas. As normas e os valores compreendidos por cada instituição orientam e regulamentam a satisfação das necessidades humanas, ou seja, as instituições estabelecem o modo socialmente aceite de satisfazer determinadas necissidades e realizar certas atividades.»
Vila Nova, S., Introdução à Sociologia, S. Paulo, Ed. Atlas, 2000 (adaptado)
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Conceição Dias
Os Mecanismos de controlo social dizem respeito a um conjunto de meios que a sociedade usufrui para evitar todos os comportamentos considerados desviantes.
Destes mecanismos fazem parte o processo de socialização onde se dá a aprendizagem e interiorização das normas e dos padrões de comportamentos socialmente desejáveis; e as sanções que visam assegurar a conformidade dos comportamentos às normas, podendo tratar-se de recompensas ou punições consoante os comportamentos sociais dos indivíduos.
Considera-se assim o processo de socialização um mecanismo de controlo social, pois permite que os indivíduos aceitem os padrões de comportamento socialmente aceites. Por outro lado temos as sanções que se dividem em sanções negativas onde os indivíduos se afastam dos comportamentos por eles esperados e as sanções positivas onde os indivíduos apresentam comportamentos em conformidade com as normas estabelecidas.
Para concluir, as sanções poderão ser ainda formais como por exemplo, um sistema de punição dos tribunais onde existem regras que os cidadãos têm de seguir, ou informais com por exemplo, uma bricadeira de colegas de escola.
Posto isto, os mecanismos de controlo social servem para obtermos uma sociedade sem qualquer tipo de comportamento que seja considerado desviante, havendo em múltiplos casos uma sanção para esses indivíduos que tendem a desobedecer a normas e regras estabelecidas pela nossa sociedade.
Mónica Silva
Ao longo da vida, os indivíduos pertencem a diferentes grupos, desempenhando neles funções diferentes. Cada vez que o indivíduo desempenha uma função é esperado por parte da sociedade que ele tenha um determinado comportamento. A este processo dá-se o nome de papel social.
Os papéis sociais surgem através de processos de socialização, que permitem aos indivíduos aprenderem os modos de comportamento esperados, associados a uma determinada função.
Existe uma multiplicidade de papéis sociais num só indivíduo, visto que pode desempenhar ao mesmo tempo o papel de mãe, filha, irmã, etc.
Cada indivíduo ocupa um determinado estatuto social, isto é, ocupa uma determinada posição num grupo social no qual está sujeito a direitos, deveres e normas.
O estatuto social divide-se em duas categorias:
Estatuto atribuído – posição imposta ao indivíduo independentemente da sua vontade, isto é, não é preciso fazer nada para o indivíduo alcançar determinada coisa, já nasce com ele, como por exemplo o género, a etnia, a ascendência, o sexo, etc…
Estatuto adquirido – posição adquirida pelo indivíduo por opção própria, isto é, o indivíduo esforça-se para ter aquilo que quer, por exemplo a escolaridade, a profissão, o modo de vida, etc ..
Micaela Rodrigues